
Nos próximos quatro anos, pelo menos quatro mil condenados baianos deverão usar tornozeleiras eletrônicas e a colocação das primeiras pode ocorrer já dentro de quatro meses, conforme esclarece o capitão Milton Martins, diretor de Segurança Prisional da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia - SEAD.
No momento, 300 desses equipamentos estão sendo usados numa espécie de teste, para que as pessoas envolvidas no processo compreendam a metodologia de funcionamento. A tornozeleira só pode ser instalada mediante expressa recomendação de um juiz e o magistrado é quem deverá determinar o nível de monitoramento (por exemplo, se o condenado pode usar em casa e no local de trabalho etc.).
O equipamento é colocado no tornozelo da pessoa e vibra e muda a cor da lâmpada led caso haja deslocamento para fora da área permitida (geralmente, em torno de 25 metros). Imediatamente, através de GPS e via antenas de celular, a Central de Monitoramento é avisada, seguindo-se daí ações como contato imediato com o condenado via telefone e envio de viatura policial ao local.
De acordo com o capitão Milton Martins, o equipamento é resistente à água e a choques, “suportando uma tração de até 30 quilos, ou seja, a pressão dentro da qual não pode ser arrancada.” Todavia, caso a pessoa consiga retirá-la, há imediato alarme na central, que funciona 24 horas por dia, e de novo acontecerão contatos e envio de força policial para verificar o que ocorreu. (Tribuna da Bahia)
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