Morreu na madrugada desta quarta-feira, dia 26, a cantora e compositora Clemilda, que enfrentava sérios problemas de saúde e estava internada, em um hospital da rede privada desde o mês de julho, quando foi acometida por uma pneumonia.
A morte de Clemilda, segundo a cantora e compositora Amorosa, foi registrada por volta das 4 horas da madrugada no mesmo hospital, onde chegou na tarde do dia 11 de julho deste ano. O velório será realizado no velatório da rua Itaporanga, em Aracaju, e o sepultamento está previsto para às 16 horas, no cemitério São João Batista.
Clemilda era viúva do também forrozeiro Gerson Filho, falecido em 1994, e deixa dois filhos, entre eles Robertinho dos Oito Baixos, que herdou o talento musical.
Nascida no Estado de Alagoas, Clemilda escolheu Sergipe para construir sua vida emocional e profissional. Em 50 anos de carreira, a musa do forró lançou 40 LPs e seis CDs, todos de forró. Ela também recebeu dois discos de ouro e dois de platina.
Entre os maiores sucessos que retratam a cultura nordestina, na voz de Clemilda, estão ‘Prenda o Tadeu’ e ‘
Forró Cheiroso’. “
Clemilda foi uma das mais importantes cantoras da história nordestina”, considerou Amorosa. “
Clemilda esteve no mesmo patamar de Marinez e de Carmélia Alves, considerada a Rainha do Baião, e também de Anastácia. Uma das intérpretes que conseguiu popularizar a música nordestina”, ressaltou. Por: InfoNet
Veja o vídeo abaixo, Clemilda e seu excelente programa na TV.
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Cremilda Ferreira da Silva (São José da Laje, 1 de setembro de 1936)1 é uma cantora brasileira que estourou nas paradas de sucesso com a música "Prenda o Tadeu", em 1985, e a partir de então participou de vários programas de rádio e TV, entre eles o "Clube do Bolinha", na Rede Bandeirantes, e o "Cassino do Chacrinha", na Rede Globo. Nesse mesmo ano ganhou seu primeiro Disco de Ouro e em 1987, com o disco "Forró Cheiroso", mais conhecido como "Talco no Salão", ganhou seu segundo Disco de Ouro.
Nascida em São José da Laje, Cremilda passou a infância e a adolescência em Palmeira dos Índios, Zona da Mata de Alagoas.2 No começo da década de 1960 decide viajar para o Rio de Janeiro para "tentar a sorte", onde então consegue emprego como garçonete. Até então ainda não havia descoberto o dom artístico que tinha. Em 1965, consegue cantar pela primeira vez na Rádio Mayrink Veiga no programa "Crepúsculo sertanejo", dirigido por Raimundo Nobre de Almeida, que apresentava profissionais e calouros. Nessa ocasião, conhece o sanfoneiro Gerson Filho, contratado da gravadora e também alagoano como ela, que popularizou o fole de oito baixos e já era artista com disco gravado. Com ele Clemilda viria a se casar. Fez algumas participações em dois LPs do esposo, e a partir de 1967 começou a gravar seu próprio disco.3 4 5
Sua carreira tomou impulso com os freqüentes shows que fazia em Sergipe, onde vive há mais de duas décadas, sempre acompanhada pelo marido. Após 1994, com a morte do companheiro, a forrozeira-mor — carinhosamente conhecida como "Rainha do Forró" — afastou-se dos shows e há algum tempo vem se dedicando à apresentação do "Forró no Asfalto", na TV Aperipê de Aracaju, programa há mais tempo no ar da emissora.
Ainda é uma das cantoras mais requisitadas para shows nas festas juninas nordestinas.
A única parte do Forró que deve ser de plástico é a rodinha do CD.
Lute pela preservação da cultura brasileira de qualidade. Por: Forrobodó Puxa o fole
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