REGIÃO / SÃO JOSÉ DO JACUÍPE: NOITE CULTURAL CONTOU COM PRESENÇAS DO GRUPO DE TEATRO DA POLÍCIA MILITAR E DO GRUPO AFRO SOM

Clique na foto e veja em tamanho maior.

A Praça da matriz de São José do Jacuípe ficou pequena para comportar centenas de pessoas que foram prestigiar duas grandes apresentações culturais que foram realizadas na noite desta sexta-feira, 4, promovidas pela Secretaria Municipal de Cultura e Diretoria de Cultura.

Tratam-se do espetáculo “Se não fosse a África”, apresentado pelo Grupo de Teatro da Polícia Militar da Bahia e da apresentação do Grupo Afro Som, da cidade de Capim Grosso. O diretor de cultura de São José do Jacuípe, Professor Kleber Andrade, o Kel, além de mentor do evento é também criador e principal mantenedor do Grupo Afro Som. O Grupo de Teatro da Polícia Militar da Bahia foi criado a 15 anos com o objetivo de facilitar, socializar e sensibilizar novos conceitos de modernização organizacional. Participam da companhia 23 integrantes entre homens e mulheres, todos policiais militares exercendo as mais diversas funções dentre elas cantores, atores, percussionistas, dançarinos, capoeiristas, figurinistas e educadores artísticos. No caso da peça acima, eles retratam o dia a dia dos negros e sua tentativa de conviver em uma sociedade que ainda carece de muita reflexão quanto ao amor e respeito ao próximo. São retratados na encenação a vida, a obra, os medos, as alegrias, as lutas e principalmente a fé: Fé em dias de paz e harmonia entre os seres humanos. Muita emoção e euforia por parte dos atores e do público marcaram essa passagem da companhia pela cidade e com certeza essa noite será inesquecível para todos. Após a apresentação do Grupo de Teatro da PM – BA foi a vez do tradicional Grupo Afro Som, sob o comando do Professor Kleber Andrade, o Kel, mais uma vez dar um show em uma noite marcante, pois ali estava-se comemorando 2 anos de existência. O apoio recebido por parte do poder público ainda não é o ideal e as dificuldades são muitas e as vezes os integrantes precisam dispor dos próprios recursos para manter a sobrevivência do projeto, o que é de se lamentar haja vista que esse projeto recentemente foi premiado como um dos melhores do Brasil e já tem convite para se apresentar na França. Que os nossos gestores dos recursos públicos tenham a mesma sensibilidade da pequena Izabelly Diniz, de apenas 4 anos. Ela entregou ao professor Kel um buquê de rosas que representou muito mais que um bem material, ali estávamos vendo o verdadeiro significado de amar e valorizar algo tão grandioso. Parabéns AFRO SOM “O barulho que pensa”! O mundo é de vocês. E é claro que tudo isso só poderia terminar do jeito que foi, com os dois grupos convidando as pessoas presentes para se juntarem e cantar, dançar, fotografar e trocar experiências.

Da redação do Grupo Jorge Quixabeira, repórter Milton Santos.