Segundo o MPF, a Iurd teria coordenado a propositura de mais de 100 processos semelhantes contra João Paulo Cuenca para silenciar e intimidar o jornalista
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou, na segunda-feira (3), uma ação civil pública contra a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), acusando a instituição de dano ao acesso à justiça, a liberdade de expressão e de imprensa, por meio de assédio judicial contra o jornalista João Paulo Cuenca.
Segundo o MPF, a Iurd teria coordenado a propositura de mais de 100 processos semelhantes contra Cuenca, com a intenção de silenciar e intimidar o jornalista. O movimento ocorreu em reação a um tuíte publicado por ele em junho de 2020.
Para os procuradores dos Direitos do Cidadão do MPF no Rio de Janeiro, Julio Araújo e Jaime Mitropoulos, que assinam a ação, o ajuizamento de ações em massa viola a liberdade de expressão, ao usar a máquina judiciária de forma abusiva.
O MPF pede que a Iurd seja condenada ao pagamento de pelo menos R$ 5 milhões em indenização por danos morais coletivos por assédio judicial. O valor ainda deverá ser direcionado a projetos de enfrentamento da violência contra jornalistas.
Por:
mpf
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