Acusado de estupro, Saul Klein admitiu à Justiça ter feito acordo de R$ 800 mil com duas das mulheres que o processam, mas alega inocência
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Divulgação/Prefeitura de Araraquara |
Em dezembro de 2020, 32 mulheres denunciaram o empresário Saul Klein, 67 anos, ao Ministério Público por estupro e aliciamento. As primeiras acusações sobre crimes sexuais contra crianças e adolescentes contra o herdeiro das Casas Bahia, porém, chegaram ao Judiciário bem antes disso.
Segundo apurou o
Universa, do
Uol, o empresário firmou contratos com pelo menos duas garotas que frequentavam sua casa em Alphaville e seu sítio em Boituva (SP), pagando R$ 800 mil a cada uma delas em troca de silêncio. O portal teve acesso a vídeos de dezembro de 2019 que registram o depoimento.
A Justiça recebeu pelo menos duas ações cíveis, uma acusação criminal e cinco processos trabalhistas contra o milionário relacionados ao suposto esquema de aliciamento e abuso. Segundo constam nas denúncias, Klein chegava a receber 40 adolescentes e crianças em casa, por fim de semana, trazidas em um esquema de aliciamento.
Klein se defende da denúncia criminal das 32 mulheres alegando ser um “sugar daddy” — termo usado para homens mais velhos e geralmente ricos que têm como fetiche sustentar mulheres mais jovens em troca de afeto e/ou sexo. A defesa do milionário afirma que ele se limitava a pagar uma agência para selecionar “sugar babies”, como são chamadas as mulheres nesse tipo de relacionamento.
Em alguns desses processos anteriores, Klein chegou a prestar esclarecimentos à Justiça de São Paulo. O Universa teve acesso a vídeos de dois depoimentos do empresário em ações cíveis movidas contra ele por mulheres que teriam sido recrutadas para um esquema de crimes sexuais e abusos.
As imagens e a reportagem completa podem ser vistas
aqui.
Por:
metropoles
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