O gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, confirmou durante uma palestra na Colômbia, que a companhia tinha conhecimento de que empresas enviaram mensagens a grandes quantidades de grupos durante as eleições brasileiras.
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Sputnik / Natalia Seliverstova |
A prática viola as regras do serviço para chegar a públicos maiores.
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Na eleição brasileira do ano passado houve a atuação de empresas fornecedoras de envios maciços de mensagens, que violaram nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas", disse o gerente,
citado pelo jornal
Folha de S.Paulo.
Segundo Supple, o WhatsApp está investigando grupos com muitas pessoas, que podem ser acessados por links públicos.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíbe a utilização de automatização, como softwares de
disparos em massa.
Ben Supple admitiu que o aplicativo de mensagens pode
influenciar processos eleitorais.
"
Sabemos que eleições podem ser vencidas ou perdidas no Whatsapp", disse.
Reportagens
publicadas pela
Folha de S.Paulo durante o ano de 2018 revelaram que empresários impulsionaram disparos de mensagens por Whatsapp contra o então candidato do PT, Fernando Haddad.
Em março deste ano, foi o próprio candidato petista que
foi multado pelo TSE por ter impulsionado um site com ataques a Bolsonaro.
Por:
sputniknews
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