Catia Seabra e Italo Nogueira, na
Folha, revelam que, desde a semana passada, o pedido de anulação da quebra do sigilo fiscal dos envolvidos no caso das “
rachadinhas” feito por Fabrício Sumido Queiroz ganhou a ilustre companhia do agora senador Flávio Bolsonaro, que tenta, pela terceira vez, suspender investigações a seu respeito.
O habeas corpus impetrado por Flávio está sob sigilo, mas têm argumentos semelhantes aos apresentados pela defesa de Fabrício Queiroz, segundo diz a
Folha.
É provável que a decisão seja tomada já nos próximos dias e, tudo indica, vai outra vez frustrar as expectativas do clã.
Nem discuto a existência de boa técnica jurídica na decisão de quebra o sigilo de Flávio, porque, a esta altura e no clima a que ele e sua família criaram em relação à ação da Justiça, são poucas as chances de que a quebra de sigilo seja revertida.
Flávio dizia ser contra o foro privilegiado (vídeo acima)
Afinal, foi a turma deles, a dos lavajatistas, que exacerbou a obtusa máxima do “
quem não deve não teme”, transformando automaticamente em culpado todo aquele que não quer sofrer uma devassa em sua vida.
Mas há, neste caso, elementos de sobra para o exame das contas: compra e venda aos montes de imóveis, saques e pagamentos em dinheiro, famílias inteiras contratadas nos gabinetes (dele e do pai) sem que aparentemente trabalhassem. agumas delas ligadas a milicianos foragidos.
Há, sobretudo, a declaração do próprio Flávio Bolsonaro, há seis meses atrás, de que Fabrício tinha explicado tudo a ele, com uma “
história plausível” que jamais apareceu.
Ao contrário, quem desapareceu foi Fabrício.
Por:
tijolaco
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