POLÍTICA / STF arquiva inquérito sobre Aloysio Nunes
Ministro tucano foi acusado por delatores de receber R$ 500 mil da Odebrecht, via caixa dois, para sua campanha ao Senado em 2010
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (23), por 3 votos a 2, arquivar um inquérito derivado de delação da Odebrecht que tinha como alvo o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes (PSDB), informa a Folha.
O tucano era suspeito de receber R$ 500 mil da empresa, por meio de caixa dois, para sua campanha ao Senado em 2010.
Conforme a delação, o repasse do dinheiro estaria relacionado a obras viárias do governo de São Paulo, na época em que o estado era comandado por José Serra (PSDB).
Em outubro do ano passado, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse considerar “fato incontroverso que houve o repasse de recursos para a campanha do senador Aloysio Nunes”.
A PGR solicitou ao Supremo o encaminhamento do caso para a primeira instância em São Paulo, de acordo com o entendimento sobre o foro especial, de que só ficam no STF casos de crimes cometidos no exercício do cargo e em razão dele.
A Procuradoria também destacou que restava a perícia dos sistemas eletrônicos que registravam os pagamentos ilícitos da empreiteira.
A defesa do ministro, por sua vez, pediu o arquivamento, com a alegação de que as diligências realizadas até então apontavam para a improcedência das acusações dos delatores.
Por: bahia.ba
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| Foto: George Gianni/PSDB |
O tucano era suspeito de receber R$ 500 mil da empresa, por meio de caixa dois, para sua campanha ao Senado em 2010.
Conforme a delação, o repasse do dinheiro estaria relacionado a obras viárias do governo de São Paulo, na época em que o estado era comandado por José Serra (PSDB).
Em outubro do ano passado, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse considerar “fato incontroverso que houve o repasse de recursos para a campanha do senador Aloysio Nunes”.
A PGR solicitou ao Supremo o encaminhamento do caso para a primeira instância em São Paulo, de acordo com o entendimento sobre o foro especial, de que só ficam no STF casos de crimes cometidos no exercício do cargo e em razão dele.
A Procuradoria também destacou que restava a perícia dos sistemas eletrônicos que registravam os pagamentos ilícitos da empreiteira.
A defesa do ministro, por sua vez, pediu o arquivamento, com a alegação de que as diligências realizadas até então apontavam para a improcedência das acusações dos delatores.
Por: bahia.ba
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