REGIÃO / Carro capota na BR 324, região do Novo Paraíso. Condutora diz que vai processar o estado
Em um áudio distribuído nas redes sociais, a condutora do veículo relata como aconteceu o acidente: “Eu vinha da cidade de Feira de Santana, com minha família, eu estava ao volante. Entre os membros da minha família estava a minha neta de três ano de idade. Todos estavam com cinto de segurança e minha neta na cadeirinha. Passando em frente ao Aras, tentei desviar de mais um buraco, depois de passar por tantos acabei estourando o pneu traseiro, mesmo vindo em velocidade controlada acabei invadindo a pista contraria, desviei ainda de um carro que vinha em minha direção, capotando em seguida no acostamento contrário à minha mão. Graças a Deus saímos todos ilesos”. E disse mais a condutora: “O que fico é indignada em pagar IPVA caro, documento de carro, manter a habilitação em dias, carro revisado, responsabilidade ao volante e do outro lado um governo que não tem compromisso com suas responsabilidades e com a população, pois poderia ter sido fatal. Se eu colido de frente com o carro que vinha na sua mão, eu não estaria viva aqui para contar e se tivesse perdido um de meus filhos ou a minha neta, realmente eu preferia ter morrido, sem contar com as vidas que poderia ter colidido comigo. Eu pretendo processar o estado e aconselho a quem sofra o mínimo dano possível tendo responsabilidade como eu tenho, respeitando a minha família e a dos outros como eu respeito, denuncie na mídia e processe o estado.
O trecho em “destaque”, foi reformado no final de novembro de 2013, com extensão ao entroncamento de Umburanas, obra de responsabilidade do DNIT, tendo como empresa contratada a CCL de Minas Gerais, com realização custando para os cofres do Governo Federal, proveniente de impostos que a população paga o valor de R$ 25 milhões de reais.
Após alguns meses da realização por conta dos gritos da população regional através da imprensa, os problemas começaram a surgir, com reparos logo em seguida ainda por pessoas ligadas à empresa que tinha por força de contrato permanecer num período de cinco anos na região, em troca da manutenção, dentre outros serviços necessários à realização.
Resultado: Sem manutenção e uma obra sem garantia do Governo e da Empresa ganhadora do processo licitatório, o final dessa história todo mundo já sabia. Descaso total e registros como o de sábado envolvendo a família de Giane, dentre outras ocorrências que vem sendo relatadas por pessoas de vários pontos da região, da Bahia e até mesmo do Brasil.
Por: reporterbahia / Fotos: Reprodução Jorge Quixabeira





















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