POLÍTICA / ESTADÃO RIFA SERRA, AÉCIO E ALCKMIN E ESCOLHE DORIA COMO SEU TUCANO EM 2018
Tradicional apoiadora do PSDB, a família Mesquita, proprietária do jornal Estado de S.Paulo, pôs fim a quaisquer dúvidas sobre sua preferência para a campanha presidencial de 2018; a manchete deste domingo é categórica ao apontar o prefeito de São Paulo, João Doria, como única opção viável para a corrida ao Planalto, diante do cenário de terra-arrasada provocado pelas delações da Odebrecht
O Estado de S.Paulo deixou claro neste domingo que quer ver João Doria no Planalto em 2018. Por: www.brasil247.com
A manchete do jornal da família Frias enaltece como o prefeito paulista foi praticamente o único tucano não prejudicado pelas delações da Odebrecht.
"A bomba era esperada. Os estragos dela, no entanto, surpreenderam. A divulgação dos conteúdos da delação da empreiteira Odebrecht, na semana passada, atingiu figuras emblemáticas e estraçalhou partidos a pouco mais de um ano da eleição presidencial. O Estado ouviu estudiosos e políticos de diferentes matizes e quase todos concordam que o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), por enquanto, é o maior beneficiado pela hecatombe.
Depois dele, Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e até Jair Bolsonaro (PSC) podem se fortalecer para uma eventual disputa se permanecerem fora do extenso grupo de implicados na Odebrecht.
Mas a vantagem de Doria é que as revelações feitas pelos executivos da Odebrecht e a amplitude da lista de implicados podem reforçar nos eleitores uma forte reação aos chamados políticos tradicionais, alvo do discurso e do marketing pessoal do prefeito paulistano.
'Está mais fácil pensar 2022 do que 2018', ironizou Marco Antônio Teixeira, professor de Ciência Política da FGV-SP. 'Tudo indica que a força da gravidade vai levar o Doria às eleições.'
Alguns dos ouvidos pelo Estado ainda apontaram alternativas para políticos atingidos em cheio pelas delações, mas lembram que, além das condições políticas e eleitorais, eles terão de reunir as jurídicas. Nesse grupo, quem tem a situação mais complicada é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já se lançou candidato pelo PT e, em pesquisas recentes, tinha mais de 20% de intenção de voto."
A manchete do jornal da família Frias enaltece como o prefeito paulista foi praticamente o único tucano não prejudicado pelas delações da Odebrecht.
"A bomba era esperada. Os estragos dela, no entanto, surpreenderam. A divulgação dos conteúdos da delação da empreiteira Odebrecht, na semana passada, atingiu figuras emblemáticas e estraçalhou partidos a pouco mais de um ano da eleição presidencial. O Estado ouviu estudiosos e políticos de diferentes matizes e quase todos concordam que o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), por enquanto, é o maior beneficiado pela hecatombe.
Depois dele, Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e até Jair Bolsonaro (PSC) podem se fortalecer para uma eventual disputa se permanecerem fora do extenso grupo de implicados na Odebrecht.
Mas a vantagem de Doria é que as revelações feitas pelos executivos da Odebrecht e a amplitude da lista de implicados podem reforçar nos eleitores uma forte reação aos chamados políticos tradicionais, alvo do discurso e do marketing pessoal do prefeito paulistano.
'Está mais fácil pensar 2022 do que 2018', ironizou Marco Antônio Teixeira, professor de Ciência Política da FGV-SP. 'Tudo indica que a força da gravidade vai levar o Doria às eleições.'
Alguns dos ouvidos pelo Estado ainda apontaram alternativas para políticos atingidos em cheio pelas delações, mas lembram que, além das condições políticas e eleitorais, eles terão de reunir as jurídicas. Nesse grupo, quem tem a situação mais complicada é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já se lançou candidato pelo PT e, em pesquisas recentes, tinha mais de 20% de intenção de voto."
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