Cientista político critica "
ativismo político" do Judiciário e diz que a figura de "
justiceiro", defendida em manifestações, enfraquece a democracia e flerta com grupos que pedem intervenção militar.
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Manifestação em Brasília contra a corrupção |
Milhares de pessoas protestaram neste domingo (04/12) em defesa da Operação Lava Jato e contra o pacote de medidas anticorrupção que tramita no Congresso. Vestidos de verde e amarelo, manifestantes lotaram as ruas de mais de 200 cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, para defender, abertamente, o Judiciário.
Em entrevista à DW Brasil, o cientista político e pesquisador do Núcleo de Pesquisa em Participação, Movimentos Sociais e Ação Coletiva (Nepac), da Unicamp, Wagner de Melo Romão criticou o "
ativismo político" do Judiciário e a figura de "
justiceiro", muito defendida nos protestos de domingo.
Para Romão, a crise na relação entre Legislativo e Judiciário só enfraquece a democracia brasileira. "
O ativismo político do Judiciário, apoiado pelas manifestações das ruas, pode agravar o cenário já ruim de instabilidade do Brasil."
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