EDUCAÇÃO / OAB marca nova prova da Ordem em Salvador para o dia 14 de agosto
O novo exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Salvador será no dia 14 de agosto. No último domingo (24), a aplicação da prova foi suspensa, somente na capital baiana, por conta de uma falsa ameaça de atentado a bomba no Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), onde se realizaria o exame. As datas da segunda fase estão mantidas, informou, nesta quinta-feira (28), a OAB.De acordo com a OAB, cerca de 3.500 candidatos farão a prova e não haverá custos adicionais. A OAB informou ainda que o candidato que motivou a suspensão do exame no último domingo não poderá participar da nova prova. Ele foi eliminado com base no item 3.621 do edital: “Perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos, incorrendo em comportamento indevido”.
Entenda o caso - A poucos minutos do início da prova, o candidato Frank Oliveira da Costa ameaçou explodir o local do exame. Ele comunicou aos outros candidatos que estavam na sala 711 da Unijorge, que eles tinham apenas alguns minutos para deixar o prédio antes de explodir as bombas que trazia consigo.
Testemunhas contaram que ele disse que estava armado e trazia bombas suficientes para explodir o prédio amarradas no corpo e na mochila que levava. O pânico instalou-se nos corredores da faculdade, que no momento reunia mais de 3 mil candidatos inscritos no exame. Ninguém, porém, se feriu gravemente na confusão.
A polícia foi acionada e o prédio cercado por homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que iniciaram as negociações para que o homem se rendesse. Os bombeiros e o Esquadrão Antibombas também foram chamados.
Após cerca de quatro horas de negociações, Frank se rendeu à PM. Não foram encontrados com ele, porém, nenhum artefato explosivo ou arma de fogo, apenas balas de gengibre amarradas no corpo e na mochila que ele trazia havia apenas roupas.
Após passar por atendimento médico, ele foi encaminhado ao Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Frank vai responder em liberdade por provocar alarme, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar ato capaz de produzir pânico ou tumulto. Por: Bahiatodahora
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