POLÍTICA / Sucessor de Cunha na Câmara é investigado por corrupção
Aliado de Cunha surpreendeu ao anunciar voto favorável a Dilma no impeachment |
Eleito vice-presidente da Câmara em fevereiro de 2015, Waldir Maranhão responde a outros dois inquéritos (3784 e 3787), ambos relatados pelo ministro Marco Aurélio Mello, também por lavagem de dinheiro. “É do meu interesse o célere esclarecimento dos fatos, desfazendo equívocos e contradições”, afirmou o deputado ao Congresso em Foco no ano passado.
Em seu terceiro mandato federal, Maranhão era considerado um dos mais próximos aliados de Cunha. A relação entre os dois ficou estremecida na véspera da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara. Na ocasião, o deputado contrariou a posição majoritária de seu partido e defendeu apoio à petista. “Fechamos questão: vamos defender a nossa presidente, vamos defender o Brasil e salvar realmente o Maranhão. O Maranhão não merece o retrocesso, o nosso governador Flávio Dino tem sido o baluarte contra o impeachment”, discursou o deputado em vídeo divulgado nas redes sociais.
De acordo com informações de bastidor, o parlamentar atendeu a pedido do governador Flávio Dino (PCdoB) para votar contra o impeachment em troca de apoio na eleição para o Senado, na chapa de Dino, em 2018.
Em sua última declaração de patrimônio entregue à Justiça eleitoral, Maranhão disse possuir R$ 776,5 mil em bens. Esse valor é correspondente a uma casa avaliada em R$ 300 mil, um automóvel de R$ 160 mil e dois consórcios, um de R$ 120 mil e outro de R$ 180 mil. Além destes bens, Maranhão afirmou que tinha R$ 16 mil em espécie.
Mesmo assim, como mostrou o Congresso em Foco, o deputado declarou ter doado R$ 550 mil à sua própria campanha à reeleição na Câmara em 2014. Por: Congressoemfoco
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