Nem Lava Jato e nem Impeachment. O tema “
vaquejada”, prática dada por muitos como desportiva e cultural, chegou à mesa da procuradoria-geral da República (PGR). Rodrigo Janot, procurador-geral da República, defende no Supremo Tribunal Federal (STF) o fim da prática, alegando que a vaquejada submete os animais a tratamento cruel e desumano, ferindo a proteção constitucional ao meio ambiente. O tema está em análise no STF, onde Janot questiona uma lei do Ceará que regulamentou a vaquejada.
De acordo com o procurador-geral, estudos técnicos demostram o tratamento inapropriado não só para os bois, mas também para os cavalos. “
É um tema que exige um equilíbrio na compensação de valores, mas entende o Ministério Público que é chegado o momento de darmos mais um passo para que possamos evoluir no processo civilizatório brasileiro, em que pese esse patrimônio cultural antigo que é a vaquejada, como eram também as brigas de galo nas rinhas, como eram as corridas de boi”, disse Janot.
Defensor do fim da prática na Bahia, o deputado estadual Marcell Moraes (PV) comemorou o fato do debate estar tramitando na mais alta corte do país. "
Estou muito feliz. Primeiro porque mostra a importância que os animais passaram a ter no cenário nacional. Mostra que não estou sozinho na luta contra esta prática cruel que fere a proteção constitucional ao meio ambiente. Espero que os ministros do STF votem a favor da proibição", afirmou Marcell. Por:
Metro1 / Foto: Reprodução /
Anda
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