Por determinação da juíza da 4ª Vara Criminal de São Paulo Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, desta segunda-feira 14, a denúncia e o pedido de prisão preventiva apresentados na última semana pelos promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique de Moraes Araújo, do Ministério Público de São Paulo, devem ser analisados pelo juiz federal Sérgio Moro, que cuida dos processos da Operação Lava Jato em primeira instância; ela argumenta que o caso do triplex no Guarujá é alvo de investigação da Justiça Federal do Paraná, conforme havia sustentado a defesa do ex-presidente; Lula foi acusado de ter cometido os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica
A juíza da 4ª Vara Criminal de São Paulo Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira determinou nesta segunda-feira 14 que a denúncia apresentada na última semana pelo Ministério Público de São Paulo contra o ex-presidente Lula deve ser analisada pelo juiz federal Sérgio Moro, que cuida dos processos da Operação Lava Jato, assim como o pedido de prisão preventiva.
Na peça elaborada pelos promotores Cássio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique de Moraes Araújo, Lula é acusado de cometer os crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica no caso do triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. A juíza argumentou em sua decisão que o caso já é alvo de investigação da Justiça Federal do Paraná, conforme havia sustentado a defesa do ex-presidente em recurso ao STF.
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O pretendido nestes autos, no que tange às acusações de prática de delitos chamados de 'Lavagem de Dinheiro', é trazer para o âmbito estadual algo que já é objeto de apuração e processamento pelo Juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba/PR e pelo MPF, pelo que é inegável a conexão, com interesse probatório entre ambas as demandas, havendo vínculo dos delitos por sua estreita relação", escreveu a juíza.
Os advogados de Lula entraram com recurso no Supremo pedindo que a corte decida a esfera responsável pela investigação do caso, se a Lava Jato ou o Ministério Público paulista, e a suspensão das investigações sobre o triplex enquanto não há decisão. A defesa argumentou que o mesmo fato não pode ser investigado por duas instituições. Relatora do caso, a ministra Rosa Weber rejeitou os recursos. Por:
Brasil247
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