REGIÃO / Mairi: Palestra "Abate Clandestino"

Foi realizado no Espaço Nordeste Mairi uma palestra com o tema “Abate Clandestino”, ministrada por técnicos da ADAB, com o intuito de mostrar a população a importância de consumir e comercializar carne inspecionada e de qualidade. O evento será realizado nos dias 21 e 22/08 às 10h e 15h, no dia 23/08 às 8h e 13h.

A palestra desta quarta-feira, 21 de agosto, foi apresentada para os alunos da Escola Iracy Leal. Os alunos aprenderam e viram em vídeo como é feito o processo de uma carne clandestina até chegar à mesa.

Abate Clandestino – Riscos e Conseqüências

Essa clandestinidade é caracterizada por duas importantes vertentes: a sonegação fiscal, pois o produto informal é isento de impostos e taxas; e pela ausência de fiscalização sanitária, imprescindível ao comércio de produtos de origem animal. . De acordo com a Lei Federal n° 8.137/90, o abate clandestino é uma atividade ilícita considerada crime contra as relações de consumo.

Quando um produto de origem animal não é fiscalizado, mesmo que não ofereçam suspeitas de anormalidade, a população consumidora é exposta á diversos riscos à saúde. O consumo de carne ou subprodutos contaminados pode ser a causa de diversas doenças graves, como: tuberculose, cisticercose, carbúnculo hemático, listeriose, estreptococose, toxoplasmose, mormo, yersinose, intoxicações estafilocócicas e alimentares, salmoneloses, entre outras. Essas doenças só podem ser devidamente identificadas mediante a inspeção ante mortem e post mortem às quais os animais são submetidos no matadouro legalizado, procedimento que não ocorre em abates clandestinos.

Além da questão sanitária, o abate clandestino envolve ainda a questão ambiental, pois geralmente é realizado em locais próximos a rios ou córregos para facilitar a captação de água. Sangue e restos de animais acabam sendo despejados nas águas ou ainda consumidos por animais próximos ao ponto de abate, aumentando o risco de disseminação de doenças.

Fonte: MairiNews