A Siemens, multinacional alemã, denunciou que existe um cartel de multinacionais para aumentar de 10% a 20% os preços dos produtos vendidos para os metrôs no Brasil. A empresa, que faz parte do esquema, denunciou que participam da ilegalidade a francesa Alston, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui.
Estas cinco empresas participam de licitações para compra de equipamento ferroviário, além de construção e manutenção de linhas de trens e metrô em São Paulo e no Distrito Federal. Também são as principais candidatas a disputar o megaprojeto federal do trem-bala que ligará Rio e São Paulo, cujo leilão deve ser no mês que vem.
A empresa alemã já vem sendo condenada em vários países do mundo pela mesma prática. Correndo o risco de ser investigada no Brasil, a multinacional resolveu se antecipar e delatou o esquema em troca de isenção administrativa e criminal. Por conta disso, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) realizou busca e apreensão nas sedes das companhias e executou mandados judiciais em São Paulo, Diadema, Hortolândia e Brasília.
Outras sete empresas menores fazem parte do cartel, seis do Brasil - TTrans, Tejofran, MGE, TCBR Tecnologia, Iesa e Serveng-Civilsan – e uma da Espanha, a Temoinsa. Se condenadas, todas as envolvidas podem ser punidas a pagar multa de até 20% do faturamento bruto da empresa no ano anterior à abertura de processo pelo Cade. bahiatododia
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